Durante o mês de agosto, o curso de Matemática realizou ações relativas a Campanha da Ação Positiva Saúde Auditiva: o SOM no volume CERTO! Numa das ações desenvolvidas os acadêmicos efetuaram a medição de ruídos produzidos em diferentes ambientes da Instituição. Duas situações de medição, no Bloco A, estão retratadas nos gráficos abaixo.
O primeiro gráfico registra ruídos produzidos numa sala de aula e o segundo ruídos produzidos na cantina da instituição:
Os níveis máximos de ruído recomendados pela Organização Mundial da Saúde para ambientes de convivência humana estão na tabela que segue:
Locais |
Nível de ruído Limite dB(A) |
Interferência na comunicação torna difícil a conversa entre duas pessoas, ou dificulta falar no telefone, ou ouvir rádio ou televisão. |
50 |
Risco de perda auditiva a pessoa exposta pode contrair perda de audição induzida por ruído para exposições de 8 horas diárias. |
75 |
Perturbação do sono a pessoa não relaxa totalmente durante o sono, não atingindo os estágios mais profundos do sono e reduzindo o tempo. |
30 |
Estresse leve com excitação do sistema nervoso e produção de desconforto acústico. |
55 |
Perda da concentração e do rendimento em tarefas que exijam capacidade de cálculo. |
60 |
Escolas no interior das salas de aulas. |
30 |
Hospitais em quartos e apartamentos. |
35 |
Dados obtidos de Bergund e Lindvall (1995) e Bergund, Lindval, Schwela (1999). |
Segundo a tabela, podemos concluir que os gráficos gerados pela medição efetuada em ambientes da IES, pelos acadêmicos do curso, caracterizam sons considerados como ruídos simples do dia-a-dia. Embora seu nível sonoro ultrapassa o nível de pressão de 85 dB, não gera risco do comprometimento auditivo, uma vez que, as pessoas não ficam submetidas no ambiente sonoro até 8 horas contínuas, por serem ruídos de natureza simples. Mostra também a importância de nos conscientizarmos em relação aos ruídos produzidos na sala de aula, principalmente quando são realizadas atividades coletivas como trabalhos em grupos.
Contudo, alertamos que a poluição sonora, além de considerada como uma das mais graves agressões à saúde auditiva, pode submeter o organismo ao estresse, o qual aumenta o risco de doenças com efeitos psicológicos, distúrbios neurovegetativos, náuseas e cefaleias, até redução da produtividade.
Esperamos que a campanha desenvolvida pelo CAMAT Centro Acadêmico de Matemática da FAI, tenha sensibilizado a todos quanto a necessidade de prevenção, haja visto que, somos diariamente submetidos a outros ruídos externos como, de veículos automotores, de indústrias, de pessoas conversando, ruídos produzidos por eletrodomésticos, discotecas, estádios de futebol, entre outras situações do nosso cotidiano, comentou a acadêmica Lithele Dill.
A campanha desenvolvida pelo CAMAT serviu para nos conscientizar e conscientizar a comunidade acadêmica de que a nossa saúde auditiva depende, entre vários fatores, também do SOM no volume CERTO!