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27 Ago 2015

Professor da FAI Faculdades palestra sobre cultura afro-brasileira e indígena

O professor Alain desenvolveu formação para os professores do município de Boa Vista das Missões – RS, destacando os desafios da escola como espaço das diversidades.

A secretária de Educação Scheila Cassineli destaca que numa matéria publicada na revista Escola Pública Edição 45 Junho/Julho 2015, especialistas apontam que o maior desafio na implementação da lei nº 11.645 que trata sobre o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena é a formação dos professores. Ela concorda que este seja um grande desafio, mas destaca também que os professores podem preparar suas aulas de forma a resgatar o indivíduo como um todo, despertando o sentimento, despertando no educando potencialidades independentemente de cor, cultura, de condição física, social. O professor Alain na formação desenvolvida com os nossos professores destacou o papel precursor dos professores.

Para o professor Alain, vontade de “Escolas multi e interculturais” não falta. Porém, vontade só não basta, precisa-se de ações concretas. Destaca que a UNESCO disponibiliza uma coleção da História Geral da África, publicada gratuitamente em português com os oito volumes no site http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190257por.pdf

Parabenizo todos os agentes educacionais do município de Boa Vista das Missões – RS, que dedicaram seu tempo não só para pensar sobre uma “Escola intercultural: das diversidades à cultura afro-brasileira e indígena”; mas também se comprometeram com ações, corações e humanidade para fazer a diferença educacional entendendo melhor o pensamento do Morgan Freeman: “O dia em que pararmos de nos preocupar com Consciência Negra, Amarela ou Branca e nos preocuparmos com Consciência Humana, o racismo desaparece”.

Durante a formação e os debates ficou muito claro que Brasil está privilegiado com bastante literatura, teorias e leis sobre a interculturalidade. Mas, a sabedoria relacional e educacional demonstra nitidamente que uma lei que não humaniza deve ser declarada obsoleta, anacrônica e medieval e logo ser engavetada. Ademais, “Um homem educado não precisa da lei” diz o grande Platão. Portanto, o Brasil hoje precisa dos corações para impor relações de qualidade numa cultura de quantidade. E a escola é este “Habitat intercultural” cuja missão, pelos conhecimentos, ensinamentos e aprendizagens, é de concretizar esta grande necessidade existencial: “respeito às diversidades, diferenças e minorias”.

A formação que reflete e que traz para a discussão as culturas e diversidades tem carga horária de 08 horas e é ministrada pelo professor Alain Baderha Kalema.

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