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Em evento alusivo ao 61º Aniversário do município de Tenente Portela - RS, na quarta-feira, 10/08, o Coral FAI esteve presente na abertura da 20ª edição da Feira Portelense do Livro (Feporli), promovida pela Escola Sepé Tiaraju. O evento ocorreu no Centro Cultural com programação variada, iniciando às 19h15 com solenidade de abertura, lançamento de obras literárias, teatro e apresentação do Coral.

Apresentações

A arte de cantar em conjunto remonta aos primórdios da humanidade. Com muita alegria, cantamos nós do Coral da FAI, trazendo em nossas vozes, uma saudação mais que especial à comunidade de Tenente Portela, parabenizando a cidade pela chegada de seus 61 anos. Felizes em trazer nossa arte e compartilhá-la com todos os que nos ouvem, convidamos aos presentes que embalem seus mais singelos sonhos nas notas que ouviremos a seguir, pois como bem diz o ditado: Quem canta seus males espanta.

A extração de madeira nas margens do Rio Uruguai constituiu uma importante atividade econômica na região durante a primeira metade do século XX. O transporte dessa madeira pelas águas em balsas construídas com os próprios troncos a serem vendidos, representam uma saga de intrépida coragem dos balseiros que desafiavam os perigos que a longa viagem apresentava. O Coral apresenta agora, em homenagem a esses valentes trabalhadores das águas, uma composição de Barbosa Lessa: Balseiros do Rio Uruguai.

A etnia alemã tem em sua cultura, grande apreço pela Música e o canto coral sempre esteve presente em suas comunidades. Como colonizadores do Porto Novo, hoje município de Itapiranga, trouxeram em sua bagagem o gosto por esta atividade musical. A próxima canção é uma ode a Música que representa muito bem a importância desta arte em nossa vida. De composição de Ursula Barthel: Mein mund der singet.

O coral apresentará agora um clássico da Jovem Guarda, movimento musical que embalou o Brasil nos anos 60 e que até hoje cativa o público. Com letras bem humoradas e ritmos alegres, grandes nomes da música brasileira colocaram gerações para “balançar o esqueleto” ... Entre esses, está Ronnie Cord, que cantou a timidez da menina Ana Maria e suas dificuldades com o seu minúsculo: Biquíni de bolinha amarelinha.

O ronco poderoso dos macacos do gênero Alouatta inspirou os gaiteiros rio-grandenses do início do Século XX a reproduzirem no fole de seus acordeons o som produzido por esses primatas... Dessa forma surge o Bugio, ritmo criado no Rio Grande do Sul com uma dança que imita a forma de andar do Bugio e letras que contam as peripécias desse macaco que acabou por se tornar figura folclórica no estado. E é um desses que vem encerrar a apresentação do Coral FAI, composição do grupo gauchesco Os Serranos, chega de um pago distante e contando muitas lorotas enquanto põe todos pra bater o pé: Bugio novo.