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Durante o período de duas semanas os alunos do 5º semestre do curso de Gestão da Tecnologia da Informação aprofundaram seus conhecimentos relacionados à acessibilidade WEB na disciplina de Engenharia de Software ministrada pela professora Sibele Mueller.

A acessibilidade Web refere-se à prática inclusiva de desenvolvimento de softwares e websites que possam ser utilizados por todas as pessoas, com ou sem deficiência, permitindo que qualquer usuário que queira acessar conteúdos WEB possa ter igual acesso às informações e funcionalidades disponíveis na internet.

De acordo com a professora Sibele “o assunto é muito discutido na área de desenvolvimento de software e os acadêmicos, como futuros engenheiros de software, precisam conhecer e saber aplicar funcionalidades que garantam a acessibilidade aos conteúdos WEB. É importante que eles tomem conhecimento dos métodos e técnicas a serem aplicados no desenvolvimento de software, que permitam que qualquer pessoa, com ou sem a ajuda de um software específico, tenha a segurança e autonomia, para acessar e navegar em qualquer site.”

Atualmente o desenvolvimento de padrões para WEB é regida pela W3C (World Wide Web Consortium). A W3C promove o uso de padrões desenvolvidos internacionalmente para que as páginas web sejam acessíveis à todos. Ela também coordena ações locais relacionadas ao tema de acessibilidade e oferece uma cartilha de acessibilidade na WEB, que apresenta padrões a serem adotados no desenvolvimento de websites, que também foi foco de estudo durante as aulas de Engenharia de Software.

A atividade realizada em aula trabalhou aspectos fundamentais de acessibilidade e usabilidade de conteúdos WEB. A professora Sibele saliente que a metodologia adotada permitiu que os acadêmicos, além de aprofundarem os aspectos relacionados ao assunto, pudessem testar softwares específicos, como o DOSVOX e o HeadMouse, e experienciar como estes funcionam e auxiliam portadores de necessidades especiais durante suas atividades no ambiente da WEB.

Os acadêmicos Alexsandro Ludke, Guilherme Bourscheidt, Dalvana Schaefer e Shaiane de Barros afirmam que através das atividades práticas voltadas para a acessibilidade foi possível notar, mesmo que de maneira superficial, que a “simples atividade” de navegar na internet se torna inúmeras vezes mais complicada para uma pessoa com deficiência, uma vez que, apesar da gama de sistemas disponíveis para auxilio destas pessoas, há a necessidade de compreender de maneira aprofundada seu funcionamento – já que, mesmo para quem não possui deficiência visual, sua utilização parece um tanto difícil -, além de demandar um tempo maior para tarefas consideradas pequenas, como a simples leitura de uma página. “A atividade foi de grande importância para nós, como futuros desenvolvedores de sistemas, para mostrar a necessidade de trabalhar a acessibilidade e programar para que todas as pessoas consigam utilizar facilmente os sistemas desenvolvidos”.

Para os acadêmicos Jonas Hermany e Fernando Leindes, “a acessibilidade quanto a aplicações WEB ainda é um campo a ser explorado. Apesar da Engenharia de Software trazer conceitos e técnicas essenciais para o desenvolvimento das mesmas, atualmente, ainda se encontram sites pouco acessíveis e que não se preocupam tanto na utilização de códigos que facilitem o acesso à usuários portadores de alguma deficiência. Neste sentido, é nosso dever, como futuros desenvolvedores e engenheiros de software, termos a consciência de utilizar estes componentes e permitir que a WEB seja um ambiente que permita o acesso à todas as pessoas de forma igualitária e autônoma”.

Concluindo, a professora Sibele reforça a importância do assunto estudado e afirma que o mesmo, irá contribuir, de forma positiva e significativa, para que os acadêmicos tenham, a partir do conteúdo e experiências realizadas, um novo olhar e novas práticas no gerenciamento e desenvolvimento de softwares WEB.