Passar por uma graduação é um grande passo na vida de qualquer pessoa. Mas encontrar um bom emprego no mercado é o desafio que vem depois do Ensino Superior. Para falar sobre o contexto de atuação na área da Agronomia, o curso promoveu a "Roda de Conversa: Perspectivas e desafios profissionais da atuação do engenheiro-agrônomo em diferentes segmentos", mediada pelo professor Leandro do Prado Ribeiro.
A intenção foi permitir que os estudantes se esclarecessem os diferentes nichos da profissão e conhecessem novas áreas de atuação. O evento, realizado na última quinta-feira (11), fez parte da Jornada Politécnica - Evoluímos em rede de forma colaborativa e contou com a presença dos seguintes debatedores: José Carlos Madalóz (Corteva Agriscience™, Divisão Agrícola da DowDuPont™), Rafael Beber Nunez (RTV Oeste SC Comercial Regional Oeste PR, UPL Brasil), Ferdinando Brustolin (Cooperalfa), Seliane Pierezan (Extensionista Rural da Epagri), Angélica Ribolli Cazarotto (ATV Corteva Agriscience) e Günther Halmann (Fiscal Estadual Agropecuário e Gestor do Departamento Regional de Chapecó da CIDASC).
Dentre as áreas de atuação, os convidados enfatizaram as empresas de sementes e biotecnologia, a indústria de agroquímicos, as cooperativas, assim como órgãos públicos de extensão rural e de fiscalização.
Segundo Günther Halmann, dentro de todo o processo que envolve a atuação de um engenheiro agrônomo, o uso ou criação de tecnologias é inevitável. Neste sentido, ele esclarece que “a atribuição do engenheiro agrônomo não se restringe somente ao cultivo de plantas. Está presente no preparo do solo, a eliminação de possíveis pragas que podem acometer as planta,s a semeadura, a adubação, o cultivo em si, a colheita e pós-colheita”, completa o palestrante.
A coordenadora do curso, professora Magdalena Lajus Travi, pontuou os compromissos que a área exige. “Temos um projeto pedagógico ajustado às demandas da Agronomia e procuramos debater constantemente as perspectivas e desafios profissionais, assim como a responsabilidade social e ambiental que os engenheiros agrônomos assumem quando se formam”, comenta.