Foto: Izabel Aparecida Guzzon/Comunicação Renovigi
As tecnologias há muito já tem sido aposta de diferentes empresas e mostram que é um diferencial cada vez mais utilizado como ferramenta para estimular o crescimento e melhorar a competitividade de mercado. Nesse caminho, a Renovigi Energia Solar desenvolveu em 2019 a Nibble, uma startup de tecnologia responsável pela transformação digital da marca, com diferenciais e focada no desenvolvimento de soluções para atender a rede de credenciados. Mas antes delas, uma entidade teve papel fundamental e iniciou essa história.
“A Fundação Cientifica e Tecnológica em Energias Renováveis (FCTER) foi o primeiro olhar de empresários preocupados com a matriz energética brasileira e mundial,” explica Gustavo Müller Martins presidente do Conselho de Administração e CEO da Renovigi. O empresário também reconhece a importância de entidades representativas nessa trajetória, a exemplo da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) que teve e têm esforços dedicados a fundação e se destaca pela vanguarda, com posicionamento em benefício aos direitos da sociedade.
Criada em 2013, a FCTER teve o apoio de empresários e da comunidade que partilhavam a mesma preocupação. Com objetivo principal de apoiar projetos na produção e geração de energias renováveis através de pesquisa, desenvolvimento e inovação. O desejo de contribuir é também o que acredita seu presidente, Djalma Velho de Azevedo. “Essa mudança energética a nível mundial é irreversível, acredito sem dúvida alguma que esse é o presente e será o futuro.”
Empresário na área de reciclagem há 36 anos, Azevedo lembra o envolvimento desde o início e defende a matriz energética, mas aponta que ainda são necessários movimentos. “Essa mudança envolve toda sociedade, setor público e privado e muitas vezes, vejo que estamos desconectados, porém o barco é o mesmo. Temos que unir forças para encontrar e aplicar soluções sustentáveis definitivamente.”
Em seus oito anos, a fundação tem muitas histórias e uma característica intrínseca - acreditar que o melhor é possível, assim como Luciana Maldaner, que há muitos anos tem seus esforços na busca de um futuro melhor. Bióloga por formação, deixou a sala de aula para se dedicar a uma causa que acredita e assumiu, em 2014, a coordenação da FCTER.
“Recebi o convite do nosso primeiro presidente, Santiago Ibara. Conversamos e assim que li o histórico e vi a proposta, valores e objetivos, me encantei. A FCTER tem um propósito e gostaria muito que as pessoas olhassem para ela como prestadora de serviço. Vejo seu potencial, que ainda tem muito para ser explorado.” Luciana também acrescenta o “desejo que seja referência pela contribuição social, enquanto entidade de formação e de estímulo ao desenvolvimento de projetos.”
As atividades desenvolvidas pela FCTER contemplam projetos com a participação de instituições de ensino, cursos, workshop, oficinas, seminários nacionais e internacionais, além de parceria com o Sebrae focado em pequenos negócios através do Sebrae TEC. Também incluem ações em cooperativas, a exemplo da Aurora Alimentos com capacitações de agricultores vinculados, o IPTU Verde que institui descontos no valor do imposto e outros projetos que estão em desenvolvimento, como para o tratamento correto dos resíduos sólidos.
Atualmente, apenas a Renovigi é mantenedora da FCTER. Enquanto os instituidores são a Uceff Faculdades, Unoesc, Unochapecó, Thiago Dávi Arquitetura, Fluxo Eletrônica Industrial, Zagonel, Cetric, Fibratec, Uniarp e Nord Eletric.
Outras informações sobre a FCTER podem ser obtidas pelo telefone (49) 2020-0067 ou acessando o site pelo endereço fcter.org.br.
Texto: Izabel Aparecida Guzzon/Comunicação Renovigi