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03 Mai 2018

Memórias, perspectivas e beleza na arquitetura mineira

Foto: Adriana Baldissera

“O que me chamou atenção é que a maioria dos lugares visitados foram estudados durante a faculdade, trazendo uma enorme conexão entre as aulas e os locais conhecidos”, assim se resume a viagem que Laricia Trevisan, acadêmica do 10º período de Arquitetura e Urbanismo, fez com o curso no último fim de semana. Desta vez, o roteiro dos estudantes reuniu cidades históricas de Minas Gerais.

 

Acompanhados pela coordenadora do curso, Adriana Baldissera, e pelo professor Anderson Guisolphi, os 7º, 8º e 9º semestres tiveram a oportunidade de visitar cidades do período colonial brasileiro, monumentos, prédios históricos, além de museus e praças. “Conhecer in loco o que foi estudado em sala é catalisar os conhecimentos. Embora a pesquisa literária seja fundamental, as vivências experienciadas no espaço real incorporam-se de modo muito mais significativo na formação dos estudantes”, interpreta Adriana.

 

Sim, os estudantes também aproveitaram para “bater perna” e passear pelas cidades, mas o foco do viagem estava mesmo em analisar as estruturas arquitetônicas que remontam mais de 300 anos de história. Aos olhos de Laricia, que ainda não conhecia o segundo estado mais populoso do Brasil, um aprendizado importante: é preciso salvaguardar nossos patrimônios. “Quando conservar edifícios históricos, por exemplo, estamos preservando as nossas memórias, nossas tradições, os olhares do passado”, salienta a estudante. Atenta, ela ainda argumenta que temos de dar mais evidência aos espaços da nossa cidade, sem, de acordo com suas palavras, “abandoná-los ou esquecê-los”.

 

  • Paisagens bucólicas

Colega de Laricia, Guilherme Pizzi se encantou pelas pequenas e “acolhedoras” cidades, como as define. O jovem, também pela primeira vez em Minas, se impressionou pelas formas e estilos singulares das casas e igrejas, prioritariamente, colonizadas por imigrantes portugueses. A experiência de Guilherme levou em conta a geografia dos municípios mineiros. “Pude observar, ainda, o modo como as cidades acabaram se formando, em razão de estarem inseridas em uma topografia acentuada. A viagem me proporcionou não somente conhecimentos históricos como cenários únicos”, lembra entusiasmado.

 

O passeio iniciou pelas cidades de São João Del Rei, Tiradentes, Congonhas e Ouro Preto. Depois, o grupo cruzou pelo modernismo da Lagoa da Pampulha, com as obras de Niemeyer e paisagismo de Burle Marx, e ainda visitaram o Centro Administrativo de Belo Horizonte, possibilitando uma aproximação da dinâmica urbana consequente desse equipamento.

Viagem de estudos


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