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Em parceria com a Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra), o Laboratório Experimental de Engenharias e Arquitetura e Urbanismo (LEAU) desenvolveu uma série de levantamentos técnicos em duas associações de catadores de materiais recicláveis de Chapecó. Os resultados foram apresentados aos membros das associações e ao Seinfra e contam com avaliações da estrutura, além de propostas de melhorias.

De forma interdisciplinar, o LEAU reúne acadêmicos e docentes de diferentes cursos, como Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Engenharia Química, além de Arquitetura e Urbanismo. Semestralmente, as equipes de voluntários realizam diagnósticos e projetos sócio-técnicos a associações e instituições de forma gratuita.  

E nessa semana, os relatórios apresentados foram os da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Chapecó (ACMARC) e da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Esplanada. Dentre os aspectos destacados pela equipe estão: propostas de melhoria na ventilação, recomendações químicas, sanitárias e de segurança do trabalho, assim como adequações elétricas e estruturais.

• Projeto novo

Para a presidente da ACMARC, Geni dos Santos Carvalho, a iniciativa do Laboratório contribui muito para a estruturação da associação. Além de economizar com elaboração de avaliações técnicas do espaço, os esforços são voltados a outras demandas do grupo, como a captação de recursos para subsidiar o trabalho e a estrutura.

Contente, Geni comenta que a regularização da associação trouxe muitos benefícios, pois profissionalizou as atividades da associação. Por outro lado, um desafio enfrentado por eles é um mau hábito: a separação incorreta dos resíduos. “Muitas pessoas ainda não têm o costume de separar adequadamente o lixo de casa, e acabam misturando o orgânico e reciclável”, confessa. “Isso faz com que os resíduos sejam contaminados, o que dificulta o trabalho de coleta dos catadores”.

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De acordo com o coordenador do LEAU, professor César Pagano Galli, o apoio na captação de recursos é outro objetivo do Laboratório. Ou seja, a intenção do grupo é não somente fazer levantamentos técnicos dos espaços, mas colaborar com o financiamento das melhorias. Segundo André Vidori, técnico em Agropecuária, que trabalha na Seinfra, as parcerias são muito válidas, pois auxiliam no suporte e estrutura das associações. Ele comenta que nem todos grupos têm condições para elaborar os projetos e a iniciativa da UCEFF facilita o andamento das ações propostas pelos membros das associações.

Além das associações, neste semestre o LEAU também desenvolveu outros dois projetos sociais. Um deles foi para a Escola Estadual Básica Geni Comel, no qual apresentaram um projeto para a instalação de um playground e um espaço multiuso de lazer para a comunidade. E na Escola Estadual Básica Pedro Maciel desenvolveram um projeto de ginásio poliesportivo, para atender esta demanda da instituição.