No sábado passado (30), acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo da UCEFF Chapecó realizaram uma viagem de estudos à Ametista do Sul, no Rio Grande do Sul. A atividade foi realizada na disciplina de Geologia e Fundações, ministrada pela professora Poliana Bellei.
O passeio teve a intenção de visitar diferentes lugares da cidade conhecida como a “capital mundial da pedra ametista” e entender na prática os conceitos de geologia e fundação. O grupo de estudantes e professores conheceram a Paróquia São Gabriel de Ametista do Sul, principal igreja da cidade, e a Pirâmide Esotérica, cartão-postal da cidade com mais de 7,500 habitantes.
Segundo o acadêmico do 10º período Patrick Pereira Henrique, atividades como a viagem permitem que os conhecimentos sejam melhor fixados, pois ampliam a perspectiva dos conteúdos estudados. “Hoje, consigo descrever o funcionamento e a sensação de estar dentro de uma mina de verdade”, pontua o jovem. Para ele, além de agregar muito à bagagem acadêmica, vivenciar a experiência in loco permite que compreender profundamente as técnicas e assuntos que em sala não seria possível.
Quem concorda com isso é Vinicius Victor Reis, estudante do 9º período. No caso dele, a viagem de estudo acaba sendo mais interativa, pois facilita o aprendizado e não apresenta somente a teoria, como a prática. Mas o passeio não se resumiu a esses locais. O grupo teve uma outra aventura à la Indiana Jones nas cavernas de mineração de Ametista. “Sem dúvidas, o melhor momento quando apagaram as luzes para simular uma situação real do que acontece quando estamos dentro de uma túnel”, ressalta Vinicius. Já Patrick comenta que a adrenalina aumentou por “estar em um local enclausurado e totalmente escuro. Foi sensacional”.
Nas minas de garimpo, os acadêmicos conheceram o dia a dia dos garimpeiros, assim como as técnicas de extração e explosão das rochas para coletar as pedras preciosas. A turma também visitou a Vinícola Ametista, onde foi apresentado o processo de armazenamento de vinhos dentro de uma mina, e o Ametista Parque Museu, no qual há uma visitação subterrânea por um garimpo desativado.
De acordo com a professora Poliana, a atividade evidenciou aos estudantes a importância em realizar o estudo de rochas e solo, utilizado como base das edificações. “Os conhecimentos repassados em sala puderam ser vistos e aprimorados com maior amplitude o que certamente é um aspecto significativo na formação e trajetória acadêmica”.
A professora Adriana Diniz Baldissera, coordenadora do curso, e o professor Ailson Barbisan, coordenador de Engenharia Civil, também viajaram com a turma.