No local os acadêmicos poderão colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula
Possibilitar a realização da prática agronômica aliada a teoria aprendida em sala de aula. Esse é o intuito da implantação do Campo Didático do curso de Agronomia na Fazenda Escola da UCEFF Chapecó. Com uma área total de dois mil metros quadrados, o Campo Didático é composto por um horto medicinal e uma área dedicada à pesquisa.
Segundo o professor do curso de Agronomia da UCEFF, Marciano Balbinot, no local está implantado um trabalho de pesquisa com o objetivo de estudar parâmetros de solo e de plantas a partir de diferentes manejos.
“Fazem parte da composição experimental 18 parcelas divididas em dois sistemas de cultivos, que são o convencional e o plantio direto na palha. Ambos possuem três tratamentos, sendo eles: plantas de cobertura e pastejo, milho, milho, no seguinte plantas de cobertura, milho, soja e, por fim, pousio, milho, soja”, detalha.
Experimentação científica
Marciano explica que o experimento possibilita os alunos estudarem tanto o solo quanto as plantas. “As avaliações do solo estão voltadas para as propriedades físicas, como densidade, porosidade, permeabilidade, as químicas, como nutrientes e pH, assim como biológicas, a partir dos macro organismos. Já nas de plantas, temos parâmetros como massa da matéria verde e seca, altura e espessura de planta, composição bromatológica, tempo de decomposição, infestação de plantas de plantas invasoras e produtividade”, diz.
Prática que faz a diferença
De acordo com o professor, o Campo Didático concede aos acadêmicos uma visão concreta do que encontrarão enquanto profissionais no mercado de trabalho. “Os manejos utilizados nos estudos representam muito daquilo que é encontrado em propriedades agrícolas da região, além da avaliação que será desenvolvida a curto, médio e longo prazo, com caracterização dos resultados acompanhados também das comprovações e propostas para a melhoria do uso do solo, por este ser um pilar da sustentabilidade da vida”, destaca.
Pesquisa aprimorada
Para Marciano, o experimento também permite aos estudantes se dedicarem ainda mais à pesquisa acadêmica. “Os alunos do curso podem participar diretamente dos trabalhos de pesquisa, aplicando ensinamentos e conhecimentos científicos no campo, relacionando teoria/prática, como também desenvolvendo novas aprendizagens de maneira a ampliar as relações advindas do senso comum para a ciência e com reflexo no campo de atuação como profissional agrônomo”, finaliza.