Sabe aquele sentimento de “estou em casa”, “estou entre amigos”? Assim foi o almoço de confraternização realizado pela UCEFF, no último sábado (21), em alusão ao Dia do Trabalhador. O encontro reuniu parte da equipe de funcionários e colaboradores da unidade de Chapecó e marcou um novo momento para a instituição.
Esta foi a primeira vez que uma atividade dessa dimensão foi realizada. “Nossa intenção era celebrar a data de forma diferente do que havíamos organizado nos últimos anos”, comenta a supervisora de Recursos Humanos, Darlane Tecchio. “Apesar de passarmos muito tempo juntos no ambiente de trabalho, isso não significa que efetivamente estamos juntos, porque no dia a dia cada pessoa está realizando a sua função ou empenhada em alguma atividade”, afirma.
E se o sentimento era de festa de família, pode-se dizer que dona Vilma Mendonça, zeladora da UCEFF há quase 15 anos, é praticamente a “mãe de todos”. Sempre risonha, a Vilminha (carinhosamente chamada pelos colegas), lembra que do início para cá, muita coisa mudou. Ela é a funcionária que trabalha há mais tempo na instituição. “Eu fiz muitas amizades ao longo desses anos. Até participei de formaturas na UCEFF, porque os estudantes me convidavam”, relata toda contente. Mas não para por aí: sua presença era ilustre, ela “era a funcionária homenageada por eles (egressos)”.
Sentimento semelhante é dividido por Otávio Santin, auxiliar de Tecnologia da Informação (TI), que começou no novo emprego há cerca de uma semana. “Eu pensei que seria algo estranho no começo, que as pessoas me veriam de forma diferente por eu ser mais novo ou ainda estar na graduação”, conta o jovem de 19 anos que cursa o 5º período de Sistemas da Informação. Mas os primeiros dias foram melhores do que ele imaginava: “eu fui recebido pelos colegas como se os conhecesse há muitos anos, em clima de amizade”.
Mas e na rotina?
Bem, no cotidiano não é muito diferente. Dona Vilma conta que ainda hoje mantém laços e amizades com funcionários e estudantes que passaram pela UCEFF. Rindo da situação, ela recorda das vezes em que os colegas se reuniam na antiga cozinha para comer torresmo. Hoje ela se sente realizada e não pensa em parar tão cedo.
O sonho de finalizar os estudos pode até ter ficado para trás, mas a entusiasmada zeladora tem outras prioridades hoje. “Eu quero conhecer o Santuário do Divino Pai Eterno, o Santuário de Aparecida do Norte… Meu sonho é conhecer lugares longes daqui. Mas só pra ir e voltar, né. Nem que vamos eu e Deus (risos)”, completa.
No caso de Otávio, a conquista é múltipla. Pé no chão e ciente dos rumos que pretende dar, o segundo passo depois da graduação ele já alcançou: conseguiu um emprego formal no mercado de trabalho. “Muito do que conquistei foi com a ajuda da minha mãe e sou grato por isso. Mas realizar meus objetivos de forma independente é fantástico”, revela o estudante.
“Quando nos encontramos fora do espaço acadêmicos, temos a oportunidade de nos aproximar de pessoas que se tornam não mais colegas, mas amigas, companheiras”, pontua o gerente administrativo da UCEFF Chapecó, Adriano Viêra. De acordo com ele, é a partir dos vínculos de colaboração mútua que resultam os êxitos de cada um.