A disciplina de Coaching Comercial do MBA em Gestão Comercial e Relacionamento da UCEFF Chapecó foi além da sala de aula. Isso porque, a professora Viviani Festugato desafiou os pós-graduandos com uma aula fora do comum: montar uma bicicleta. Os estudantes se dividiram em equipes, montaram três bicicletas e decidiram doá-las.
No módulo Líder Coach, cada equipe recebeu uma bicicleta totalmente desmontada e tiveram que montá-la. Para tanto, tiveram que aplicar os conhecimentos estudados em sala, como foco, relacionamento interpessoal e planejamento estratégico. Ao fim da tarefa, os pós-graduandos receberam outra tarefa: escolher entre desmontar o brinquedo ou mobilizar pessoas da comunidade, comprar as “bikes” e doá-las.
Depois de convidarem as famílias e as crianças que receberam as bicicletas, a turma organizou uma pequena confraternização no sábado passado (27), no Clube de Tiro Caça e Pesca Caramuru. A atividade também marcou o encerramento da disciplina. Além disso, as equipes ainda arrecadaram recursos financeiros e doaram o valor para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Domingos.
Segundo a professora Viviani, o envolvimento da turma na atividade foi profundo. Todos se dedicaram com a montagem das bicicletas e proporcionaram momentos de muita alegria e aprendizados.
Luciana Fermino, pós-graduanda, concorda. Conforme ela comenta, o exercício proposto foi tão desafiador quanto emocionante. “A montagem da bicicleta nos permitiu identificar de maneira prática como as pessoas agem quando são desafiadas, de acordo com seu perfil”, explica a estudante, que lembra do estudo sobre perfis comportamentais dos membros da equipe.
Por não terem conhecimento e ferramentas escassas, montar a bike foi bem difícil. Por outro lado, a colaboração recíproca entre as os pós-graduandos contribuiu para a concentração dos grupos. “Tivemos um episódio muito marcante, que foi a quebra de um rolamento fundamental para o funcionamento da bicicleta”, relata Luciana. “E tínhamos duas opções: desistir ou consertar”, mas o fim dessa história, já sabemos: eles conseguiram consertar e entregar o brinquedo. “No fim das contas, foi muito gratificante para nós. Saímos de lá transformados pelo poder que o ‘fazer o bem’ exerce”, completa a pós-graduanda.