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18 Jul 2017

Luta constante pela igualdade social e racial

Nelson Mandela foi um rebelde africano que lutou contra a segregação racial, econômica e social imposta pelo Apartheid, quando, por lei, a população da África do Sul foi separada entre brancos e não-brancos. Aos negros – população correspondente a 70% do país – era proibida a prática comercial com brancos, o voto, empregos, e inúmeras outras restrições.

Foram 42 anos de Apartheid instituído, que colocaram a população não-branca em uma linha de pobreza. Mandela foi advogado e líder da resistência, ficou preso por 27 anos e, em 1994, tornou-se o presidente da África do Sul em uma eleição multirracial, quando foi escrita a nova constituição.

No dia 18 de julho é comemorado o Dia Internacional de Nelson Mandela. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data homenageia a dedicação do revolucionário líder a serviço da humanidade, pela resolução de conflitos, pela relação entre as raças, promoção e proteção dos direitos humanos, a reconciliação, igualdade de gêneros e direitos das crianças e outros grupos vulneráveis, e ainda pelo desenvolvimento das comunidades pobres ou subdesenvolvidas.

Apesar de a segregação racial não existir mais por força da lei, seus efeitos ainda sobrevivem na sociedade. Na opinião da professora da UCEFF, Magdalena Lajus Travi, representante do Núcleo para Educação Afro-brasileiro e Indígena (Nerabi), no Brasil, ao longo de toda a história, diversos povos tradicionais e grupos étnicos sofreram perseguição, os negros e os indígenas foram as grandes vítimas da escravidão. “Atualmente, embora prevaleça a ideia de que não existe preconceito, o fato é que esse assunto ainda não foi totalmente superado e ainda vivenciamos atitudes racistas no nosso cotidiano”.

O 18 de julho deve ser comemorado, na visão da professora, para celebrar as conquistas dos direitos desses grupos étnicos. “O combate ao racismo ainda é um desafio para o estado e as entidades não-governamentais. Pretende-se eliminar o preconceito e o racismo através de criação de leis, porém, além disso é necessário conscientização e educação em relação ao tema, que é o principal instrumento que poderá trazer esclarecimento e igualdade para todos”, argumenta Magdalena.

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