Os alunos do 6º período de Engenharia Civil da UCEFF realizaram uma viagem de estudos a Curitiba (PR) com o objetivo de realizar uma série de visitas técnicas para complementar os conhecimentos extracurriculares das disciplinas de Engenharia Ambiental e Construção Civil I. Eles foram acompanhados pelos professores Claiton Zardo e Leandro Motter. A viagem aconteceu de 5 a 8 de setembro.
A primeira visita técnica realizada foi a fábrica da Cia. de Cimento Itambé, localizada no município de Balsa Nova, a 32 km de Curitiba. Numa área total de 2,5 milhões de m², a empresa opera com capacidade instalada anual de 2,8 milhões toneladas de cimento/ano. Suas reservas de calcário ultrapassam 300 milhões de toneladas. Foi realizada a visitação em todo complexo e os acadêmicos puderam acompanhar todas as fases do processo de fabricação do cimento. Também foram observados os processos de dosagem, mistura e processo distribuição de concreto na região metropolitana de Curitiba, bem como a gestão de engenharia e segurança do trabalho, proteções coletivas e individuais e organograma de entrada e saída de veículos na indústria.
Também foi realizada a visita técnica na Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), no qual os acadêmicos conheceram todo o complexo ambiental, observando o ambiente natural e a interação entre áreas de preservação e vegetação nativa da região, como algumas espécies arbóreas, araucaria spp, Tabebuia heptaphylla (Ipê roxo) e arbustivas e diferentes técnicas construtivas (uso de madeira). Eles também conheceram a Ópera de Arame (estruturas em aço), instalada em uma antiga pedreira, e puderam observar a possibilidade de utilização de local do empreendimento desativado (pedreira) para uso comum e social, com a diminuição do impacto ambiental causado pelo processo industrial com o uso da humanização do local como fonte turística e centro de eventos.
Outros locais visitados foram o Museu Oscar Niemeyer, sendo realizada a visita externa e interna as dependências do museu, observando-se o uso de concreto no projeto estrutural e arquitetônico; o Estádio Joaquim Américo Guimarães, do Clube Atlético Paranaense (CAP), conhecido como Arena da Baixada, no qual foi possível observar o maior vão livre da América Latina já construído em uma obra da engenharia moderna, o uso de estruturas metálicas e de concreto, bem como as instalações, vestiários, recepção, setor de segurança e área VIP. Os professores destacam, nesta última visita junto ao estádio, algumas inovações tecnológicas utilizadas, como a cobertura retrátil do estádio, que leva entre 26 a 29 minutos para abrir, e ainda o uso sustentável de água, uma vez que toda a estrutura de cobertura teto armazena até 3 milhões de metros cúbicos de água para fins não potáveis.