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Os alunos do 1º período de Engenharia Civil realizaram uma visita técnica a Usina Hidrelétrica de Itá, localizada no rio Uruguai, entre os municípios de Itá (SC) e Aratiba (RS). Eles foram acompanhados do coordenador do curso, professor Ailson Oldair Barbisan.

Segundo o professor, a iniciativa faz parte das atividades extracurriculares da disciplina de Introdução a Engenharia Civil e teve como objetivo mostrar aos alunos umas das áreas de atividade da Engenharia Civil, procurando conciliar o aprendizado teórico da sala de aula com a prática, disponibilizando assim conhecimentos complementares aos futuros profissionais.

Durante a visita técnica foi possível conhecer a área do Módulo do Projeto de Geração de Energia Fotovoltaica, local em que se encontram diferentes tipos de placas de geração de energia fotovoltaica, constituindo-se em um importante experimento para análise e verificação do rendimento e eficiência destas placas em razão dos materiais utilizados em seu processo de fabricação.

Também foi possível visitar a estrutura principal da barragem de Itá, com a característica de construção da técnica de enrocamento, núcleo de argila e face de concreto a montante objetivando a impermeabilização da estrutura, além do vertedouro principal. “A hidrelétrica chama a atenção pelas grandes dimensões que apresenta a sua estrutura principal, com mais de 800 metros de comprimento e 120 metros de altura, o que faz deste complexo o terceiro maior em geração de energia na região Sul do Brasil”, explica.

Durante a visita, foram observadas ainda as estruturas de tomada de água para geração de energia e o pátio externo da casa de força, além de conhecer o espaço existente junto ao CDA da UHE – Itá com todo o histórico da construção da barragem, seus impactos junto a área de entorno atingida pelo lago formado pela barragem, bem como todos os 23 projetos ambientais e sócioeconômicos desenvolvidos pelo consórcio que administra a operação da usina. “Traz uma característica inovadora em relação a construção da UHE Itá, visando principalmente minimizar os impactos causados por este tipo de obra e que até então não eram criteriosamente observados”, pondera o professor.