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30 Nov 2018

Estudantes criam protótipos e produtos sustentáveis

 

Sustentabilidade. Com essa temática urgente e atual, estudantes de Engenharia Química, de Produção e Mecânica tiveram de desenvolver um produto com polímeros em um projeto integrator. A proposta da atividade foi utilizar materiais sustentáveis na elaboração dos projetos. Orientados pelas professoras Elaine Serpa e Ronise de Paula, no dia 19 de novembro os acadêmicos tiveram de socializar seus projetos.

 

A professora Elaine avalia a dinâmica de forma positiva, pois “alcançamos o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade entre os temas e os assuntos abordados”. De acordo com ela, os estudantes conseguiram criar equipes que se envolveram em todos os processos de desenvolvimento conforme a área de atuação de cada integrante.

 

Dentre os polímeros mais comuns no dia a dia das pessoas estão os sacos plásticos, plástico filme, copos, roupas de poliéster ou nylon, tapetes e revestimento de panelas antiaderentes. E foi a partir desses produtos, muitas vezes recicláveis, é que os acadêmicos pensaram em novos produtos. Foram apresentadas ideias como balança para pesagem de aves nas granjas, telhas a partir de caixas tetra pak, chinelos produzidos a partir de pneu reciclado, suporte para notebook e capa para smartphone com suporte para carregamento.

 

  • Soluções sustentáveis

A ideia da equipe da Camila de Melo de Micheli, acadêmica de 4º de Engenharia Química, a capa para smartphone, surgiu justamente da dificuldade que muitas pessoas têm ao carregar o aparelho, seja o comprimento do fio, desgaste do conector ou altura das tomadas.

 

O tipo de polímero utilizado foi TPU (Elastómero Termoplástico), pelo fato de ser um material flexível e resistente. “O material tem uma ótima capacidade de customização”, explica a estudante. “Outro aspecto importante é que o TPU é formado por cadeias flexíveis, ou seja, resiste à abrasão, tração e rasgamento”.

 

Entre esboçar e concretizar a ideia, há uma distância gigantesca. E assim não foi diferente para o grupo de Camila. A ideia inicial surgiu rapidamente e em duas semanas eles já tinham o desenho em 3D do projeto. Logo notaram a necessidade de fazer adaptações e, então, a capa do smartphone foi finalizada.

 

Sobre a atividade, a acadêmica comenta que eles puderam ampliar os conhecimentos sobre desenvolvimento de projetos de pesquisa. “A área de polímeros está em ascensão e tende a crescer cada vez mais, paralela à nanotecnologia. Com o projeto integrador pudemos perceber as dificuldade de criar um produto e compreender suas etapas de criação”, completa Camila.  




Projeto integrador


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