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Reúna acadêmicos dos cursos de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Produção, ofereça um desafio e o resultado será… Muito trabalho. Quem pensou em criatividade também acertou, pois o Projeto Integrador entre os cursos estimulou as ideias dos estudantes que se esforçaram para criar dispositivos de automação residencial.

Na prática, tiveram de criar aplicativos para ligar e desligar uma lâmpada. Parece fácil, mas a iniciativa exigiu muito estudo, testes e relatórios. Como explica o coordenador de Engenharia Elétrica, professor Fabiano Faller, a atividade iniciou com a apresentação do Arduino aos estudantes do primeiro período. E durante um semestre, divididos em grupos, eles tiveram de aperfeiçoar o protótipo, incorporando linguagem de programação e simular o desenvolvimento de um projeto, da idealização à concepção. “Foi bem interessante, pois as equipes se engajaram na proposta, dividiram atividades e executaram o projeto, cada estudante voltando às habilidades com as quais tem maior facilidade ou interesse”, comenta o coordenador.

• Peça por peça

Para Luis Riviera, estudante do 1º período de Engenharia Elétrica, as dificuldades com o Arduino foram poucas. Ele costumava criar e testar seus dispositivos em casa, o lhe ajudou a entender a ferramenta. Mas a atividade em grupo foi interessante para Luis, especialmente pela proposta interdisciplinar, onde a divisão de tarefas ressaltou as potencialidade de cada integrante.

Mas para quem tem pouco contato ou desconhece o Arduino, trata-se de uma plataforma ou placa de prototipagem open-source (código aberto, onde permite maior criação do usuário). Com a ferramenta é possível criar ambientes interativos, motores e objetos eletrônicos.

Fabiano lembra o caráter mobilizador que projetos integradores causam nos estudantes, promovendo processos de autoaprendizagem, resolução de problemas, interação e o multiconhecimento. “Realizar esta integração entre as engenharias logo no início do ano letivo pode gerar outros tantos projetos, visto que eles se conhecem e identificam seus potenciais. Além disso, consolidamos o ensino-aprendizagem com práticas do início ao fim da graduação”, completa o professor.