Encarar os novos desafios da educação tem sido um dilema contemporâneo. A cada dia, surgem diferentes tecnologias e métodos de ensino-aprendizagem. E o que prevalece neste contexto é a criatividade. É com este caráter que a UCEFF apresenta o Projeto Integrador, que inova os processos de aprendizagem, tornando-os mais práticos e próximos da realidade do mercado de trabalho.
Atualmente, o ensino em si passa por novas configurações, uma vez que a função do professor, por exemplo, não é a mesma de anos atrás, onde a figura do docente era excepcionalmente a do detentor de conhecimentos. “A função do professor passa a ser a de mediador, facilitador ou curador de conteúdos”, explica a professora mestre em Educação, Norma Viapiana, que ministrou uma atividade de qualificação docente em Metodologias Ativas para professores da UCEFF.
Segundo Norma, que possui experiência em gestão de ensino, é preciso compreender a educação em seus diferentes níveis através da realidade, de situações concretas. Por essa razão, o Projeto Integrador pretende buscar na comunidade, nos espaços sociais, problemáticas que demandam resoluções reais, de modo que o trabalho exercido seja interdisciplinar. “Esse viés de ensino gera uma aprendizagem muito mais significativa e profunda do que todas as práticas simuladas que podemos fazer em laboratório”, salienta. “Sim, as simulações também são importantes e devem continuar, mas nada é mais rico e dinâmico que a própria realidade”.
Estudante autor
Conforme esclarece o diretor de Ensino da UCEFF Chapecó, Elton Zeni, a concepção de educação hoje não está voltada para o ensino, mas para a aprendizagem. Isto é, a atuação do docente passa a ser diferente quando o professor estimula o estudante a aprender e não somente a ser ensinado.
Além do rompimento com técnicas tradicionais, no caso da UCEFF esse movimento leva em consideração as especificidades locais, a interação presencial e as tecnologias da educação, como argumenta a pró-reitora Acadêmica da UCEFF Itapiranga, Lenir Luft Schmitz.
Ou seja, as paredes imaginárias da academia deixam de existir, tornando os conhecimentos muito mais acessíveis, transcendendo os espaços geográficos e campos de conhecimento. O Projeto, que aos poucos tem sido implementado, incorpora habilidades ao currículo do estudante como meio de construção de suas experiências. "Não se trata de transferir a responsabilidade da aprendizagem para o acadêmico, mas torná-lo efetivamente o autor de seus conhecimentos", completa Zeni.