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O convênio entre a instituição e a Universidad Cardenal Herrera foi assinado na última terça-feira (2)

Ampliar as fronteiras do conhecimento. Esse foi o intuito do convênio firmado entre a UCEFF e a Universidad Cardenal Herrera (UCH-CEU), da Espanha. No ato, realizado na última terça-feira (2), foi realizada a assinatura do projeto de internacionalização COIL (Collaborative Online International Learning), uma metodologia pioneira de aprendizagem interativa que, por meio de módulos e programas de treinamento online, permite aproximar a experiência da aprendizagem global de um espectro mais amplo de acadêmicos, independentemente de sua localização geográfica.

Na oportunidade, estiveram presentes o pró-reitor administrativo da UCEFF, Cleonir Paulo Theisen, a representante da universidade espanhola, Dra. Ana Guerrero, o professor da Universidade Estadual de Maringá, Dr. Ivanor Nunes do Prado, além dos coordenadores pedagógicos da UCEFF, Gilberto Niederle e Kurlan Frey, a professora responsável pela implementação do primeiro COIL na UCEFF, Dra. Jackeline Karsten Kirinus e a gerente de comunicação da instituição, Andressa Moschetta. 

Promover experiências e aprendizados

Os cursos da UCEFF buscam a promoção da saúde humana e animal por meio do ensino, pesquisa e extensão. Sob este contexto, a instituição busca incentivar o intercâmbio acadêmico e científico entre estudantes e professores de diferentes instituições, tanto nacionais quanto internacionais. 

O setor da Internacionalização da UCEFF objetiva formar pessoas, produzir conhecimento e oferecer extensão e serviços, o que promove o desenvolvimento institucional, regional e internacional. De acordo com o pró-reitor Cleonir Paulo Theisen, a parceria se trata de um convênio de colaboração cultural, educação, de educação e também científica que terá uma importância muito grande para a instituição.

“Poderemos proporcionar aos nossos estudantes a possibilidade deles realizarem intercâmbios e, futuramente, até mesmo estágios e visitas à Espanha, bem como, ofertamos essa experiência internacional por meio de encontros virtuais, o que enriquecerá o aprendizado dos alunos e abrirá fronteiras para que eles consigam ver muito além da nossa região, estado e país. Da mesma forma, o convênio nos permitirá acesso a novas metodologias e tecnologias que possamos vir a implementar na UCEFF. Nossa expectativa é que a parceria seja duradoura e que possamos colher bons frutos”, enfatiza.

Intercâmbio de conhecimentos

A representante da Universidad Cardenal Herrera, Dra. Ana Guerrero, destaca as oportunidades que a experiência internacional proporciona aos acadêmicos. “Me formei na Espanha, mas vim para o Brasil e passei três anos me aperfeiçoando em minha área de pesquisa, que são os sistemas de produção animal. Nesse período, aprendi muito mais do que apenas a teoria, pois conheci as formas de trabalho, a cultura e a língua. O intercâmbio é uma experiência de vida muito importante aos estudantes justamente porque oportuniza ganhos tanto no profissional quanto no pessoal”, relata. 

Segundo a professora Dra. Jackeline Karsten Kirinus, o convênio proporcionará o estreitamento de relações e a comunicação direta e simultânea de ambas as instituições. “A parceria oportuniza a criação de novos projetos em conjunto, tais como desenvolvimento de produtos, patentes e publicação científica”, pontua.

Jackeline salienta que esse novo momento trará benefícios para ambas as partes. “Irá aumentar a rede de relacionamentos entre os dois países, além de promover a gestão de dados oriundos de estudos (alguns já realizados e outros em andamento), a fim de serem utilizados em novos sistemas metodológicos de ensino das instituições parceiras”, aponta.

Internacionalização do saber

Para o professor da Universidade de Maringá, Dr. Ivanor Nunes do Prado, atualmente vivemos em uma sociedade em transformação. “A parte mais importante tem sido essa interatividade entre várias atividades, o que é comum às universidades devido a internacionalização do ensino superior no Brasil. É uma avenida na qual entramos e não tem mais saída. Nós vamos ter que conviver cada dia mais com essas trocas de experiências”, finaliza.