Na noite de 17/08, na disciplina de Seminários Temáticos Interdisciplinares, mediada pela professora Maria Preis Welter, os(as) acadêmicos(as) do curso de Pedagogia tiveram a oportunidade de assistir o documentário “Malala”, e após participar do debate coordenado pela professora do curso de Direito Liana Suski e pelo professor do curso de Pedagogia Vianei Hammerschmitt.
O Seminário teve como objetivos refletir sobre o acesso à educação enquanto direito fundamental, a partir do documentário Malala, a história da garota que defendeu o direito à educação; compreender o papel do ser humano na sociedade, o propósito e a paixão; entender o papel da Educação na sociedade e debater sobre como se configura o Direito à Educação de acesso igualitário na nossa região, no Brasil e no mundo, levando em consideração as questões de gênero, etnia, raça, classe social, entre outras.
O acadêmico Fabiano Novak salienta que a história de Malala fez refletir sobre a sua realidade e do seu país, despertando empatia, pois "na nossa realidade temos acesso à educação, independente de sexo. Malala foi ativista e lutou pelo direito de estudar e nos instiga e nos desperta para lutar por nossos ideais e, sobretudo, ter coragem de enfrentar os obstáculos. Todos temos um pouco de Malala, basta fazer o nosso melhor e acreditar que tudo é possível".
A acadêmica Karine Stein enfatiza que Malala, sempre disposta a lutar pelos direitos, deu a vida através de sua coragem para enfrentar e defender o direito para que todas as mulheres e meninas tivessem acesso aos estudos. "Ela é uma menina/mulher de força, coragem, persistência e esperança que merece nosso respeito e admiração".
A história de Malala representa mais do que o direito de acesso ao ensino e formação formal. "Seu exemplo nos instiga a despertar a nossa Malala em busca do aprender, do conhecimento", destacou a professora Liana.
Falar de Malala sempre é desafiador na perspectiva nacional. Ela luta pela educação e pela educação universal. "Nós lutamos a muito tempo pela identidade da educação nacional. Sua história se confunde com tantos mártires brasileiros que também doaram sua vida em nome de uma nova realidade social para a educação. Sua mensagem sensibiliza na medida em que representa uma mensagem internacional pelo reconhecimento da oportunidade de concretizar a multiplicidade da vida humana através dos espaços educacionais, através da escola. A história da educação brasileira é triste, ela serve para tomar consciência da realidade local, mas deve servir de inspiração para que cada pessoa se inspire para dar o melhor de si, assim fazer com que cada um vá mais longe com a educação do que imaginou que poderia. A escola e a educação servem para oportunizar as múltiplas formas de manifestação da vida e a expressão universal das diversas linguagens que compõem os espaços formativos. Malala somos todos nós na medida em que não aceitamos a realidade dada e lutamos por uma educação de qualidade e pelo direito de todos a superar sua condição social e cultural inicial", ressalta o professor Vianei.