O Brasil, pela diversidade de climas e solos, apresenta condições ecológicas para produzir frutas de ótima qualidade e com uma variedade de espécies que passam
pelas frutas tropicais, subtropicais e temperadas. O cultivo de plantas frutíferas se caracteriza por apresentar aspectos importantes no contexto sócio-econômico de um país ou região, tais como:
a) Utilização intensiva de mão-de- obra; b) Possibilita um grande rendimento por área,sendo por isso uma ótima alternativa para pequenas propriedades rurais; c) Possibilita
o desenvolvimento de agroindústrias, tanto de pequeno quanto de grande porte; d)Contribui para a diminuição das importações; e) Possibilita aumento nas divisas com
as exportações; f) As frutas são de importância fundamental como complemento alimentar.
A fruticultura deve ser vista como um negócio e, com isso, todas as etapas que envolvam questões técnicas, econômicas e ecológicas devem ser consideradas antes
da decisão de plantar um pomar, pois os custos são elevados e os mercados são cada vez mais exigentes em qualidade, além de muito competitivos.
Com a responsabilidade de formar profissionais capacitados a exercer suas atribuições, o curso de Agronomia atua com aulas teóricas e práticas no processo
ensino/aprendizagem, proporcionando formação com habilidades e competências a altura do título acadêmico.
Durante os meses de junho, julho e agosto, é realizado na área da fruticultura atividades muito importantes junto aos pomares, como, plantio de mudas, tratamento
de inverno e podas diversas (poda de formação, de frutificação, de renovação e sanitária) o que possibilitou a realização de aulas práticas na disciplina de fruticultura.
Assim, o professor Marciano Balbinot esteve com as turmas do 7º Semestre de Agronomia em propriedades, realizando atividades práticas pertinentes à época, envolvendo diversas espécies, a exemplo de citros, pêssego, pera, ameixa, figo e videira.
O curso agradece os colaboradores/parceiros, em especial o fruticultor Adilson Ghiel e esposa, que abriram as portas da propriedade permitindo esta importante articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, o que traduz uma atuação político-institucional de intercâmbio entre a academia e a sociedade.