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No dia 25 de novembro, acadêmicos do segundo período do curso de Pedagogia socializaram os projetos desenvolvidos durante o segundo semestre letivo de 2022/02. O projeto integrador: arte e tecnologias no processo da educação inclusiva teve como principal objetivo desenvolver práticas de sensibilização intervenção inclusiva na região de abrangência do curso de Pedagogia/UCEFF.

Educação inclusiva é um assunto de extrema importância e, neste sentido, a tecnologia e a arte tem uma missão que vai além de entretenimento e trabalho, podendo ser aliadas do processo de inclusão. Nesse sentido, a arte e as TICs podem contribuir na construção de laços socialmente empáticos, e filosoficamente sensíveis e solidários, em relação à falta de inclusão social. Também despertar olhares éticos, afetivos e solidários para a exclusão como um problema social grave.

Dessa forma, sente-se a necessidade de ações para proporcionar a inclusão e garantir os direitos fundamentais humanos, a partir do conhecimento de leis e da identificação dos problemas locais (do seu estado e/ou cidade) gerados pela falta de inclusão e dignidade das pessoas.

As principais temáticas foram: A inclusão das pessoas com deficiências; Enfrentamento aos preconceitos e violências; Inclusão social por meio das tecnologias; A arte como elemento facilitador no contexto da inclusão.

A acadêmica Maria Luiza Zuchi destaca que o projeto teve como objetivo sensibilizar para a "Educação Inclusiva", assim, desenvolvemos a prática com diferentes faixas etárias, cada grupo tratando de temas como inclusão social, tecnológica, artes, dentre outras. Falando mais sobre a prática, percebo que o crescimento em relação aos temas trabalhados não foram somente das crianças, jovens ou adultos com os quais aplicamos o projeto e, sim, também dos acadêmicos, pois, nos empenhamos na construção de conhecimentos sobre o contexto do mesmo, agregando consideravelmente em nossas atividades cotidianas, tanto profissional, para quem já trabalha na área educacional (aprendendo assim a lidar com casos que podem ser vivenciados em sala de aula), quanto em sociedade, independente do campo que deseja seguir. Já na noite do dia 25 de novembro de 2022, tivemos a oportunidade de socializar com a turma e professores envolvidos no projeto, aonde compartilhamos nossas experiências, fazendo com que todos agregassem conhecimentos. Portanto, pode-se dizer que foi uma experiência marcante, pelas histórias ouvidas de pessoas que vivenciaram a exclusão em suas vidas e também aquelas que de uma forma ou de outra excluíram alguém pelo simples fato de “sermos diferentes”.

Segundo a acadêmica Charlini Weber, assim que descobri o tema do projeto já fiquei empolgada, afinal inclusão é um tema amplo, complexo e muito importante dentro e fora da sala de aula. É a partir dela que se consegue ensinar de forma efetiva. Então, aprofundar meus conhecimentos sobre esse tema foi muito importante, pois trouxe uma compreensão mais ampla sobre o que é inclusão. Esse processo foi facilitado porque andou em conjunto com os componentes curriculares que tivemos no segundo semestre. Todos os projetos realizados e apresentados foram incríveis, os temas escolhidos foram ótimos e bem variados, trabalhando a Lei Maria da Penha, as diferenças em sala de aula (na educação infantil e em uma turma do Magistério), deficiência visual, autismo e pessoas LGBT. Com as apresentações consegui compreender que entender e aceitar a realidade do aluno é uma função fundamental do Pedagogo e que o aluno não precisa necessariamente ter uma deficiência para possuir uma necessidade educacional especial, ela pode vir das diferenças psicossociais, culturais, físicas, biológicas, entre outras. Para conseguir ter uma prática inclusiva, é necessário levar em consideração todas essas diferenças na hora do planejamento.

Participaram como membros da banca avaliadora os professores Kurlan Frey, Elaine Weber Skrsypcsak e Maria Preis Welter.

A coordenadora do curso, professora Maria, parabeniza os acadêmicos pelos excelentes trabalhos, agradece a parceria dos campos nos quais os projetos foram desenvolvidos e também os professores Kurlan e Elaine pela disponibilidade e contribuições na banca.

Além da socialização das experiências, os acadêmicos também produziram resumos expandidos que posteriormente serão publicados em eventos científicos.