Na última sexta-feira (09), a 3ª Turma de Recursos do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) realizou uma sessão de julgamento na UCEFF Chapecó. E com o intuito de aproximar a academia do mercado de trabalho, foram convidados a participar os estudantes do curso de Direito de Chapecó e de Itapiranga.
A ação é inédita, aconteceu pela primeira vez fora do Fórum. Os acadêmicos puderam acompanhar a votação de processos previamente pautado, referentes às áreas cível, criminal e fazendária.
De acordo com o diretor geral da UCEFF, Leandro Sorgato, a parceria entre a IES e o Poder Judiciário é muito significativa, sobretudo para os estudantes, que passam a conhecer com mais propriedade o funcionamento dos órgãos e instrumentos legais. Leandro ainda destacou o grande esforço empreendido nas coordenações e na instituição para oferecer a excelência em termos de educação e infraestrutura.
O presidente da turma recursal, juiz Juliano Serpa, que também atua no 2º Juizado Especial Cível da comarca de Chapecó, ressaltou que a pauta foi cuidadosamente selecionada para a sessão, a fim de oportunizar a melhor experiência aos acadêmicos.
E nada mais produtivo do que unir a prática do ensino de sala de aula com a vivência concreta da realidade. Segundo o coordenador do curso em Chapecó, professor Eduardo Destri Schwengber, a oportunidade permitiu que os estudantes se apropriassem de conteúdos que somente o exercício da profissão permite.
E foi justamente isso que sentiu o acadêmico do 8º período Douglas Júnior Bach. Estudante do curso em Itapiranga, ele comenta que a sessão contribui de duas maneiras para a sua formação. “A atividade foi importante para que eu conhecesse o funcionamento dos órgãos superiores, algo que fica difícil de presenciar para quem reside longe das turmas recursais, assim como contextualizasse o conteúdo estudado em sala de aula”, completa o jovem.
A 3ª Turma de Recursos do TJSC, composta pelos juízes Juliano Serpa, Maira Salete Meneghetti e Surami Juliana Dos Santos Heerdt atende 33 comarcas do meio-oeste até o extremo oeste do Estado, além de Chapecó. O trabalho do grupo envolve processos cíveis em que o valor da causa não ultrapassa 40 salários mínimos, ações criminais referentes a crimes de menor potencial ofensivo e, ainda, demandas fazendárias com valores de até 60 salários mínimos.